Na minha cabecinha, de 9 anos – filarmônica era uma palavra que vinha grisalha e já na 3a idade.
Sim, era minha percepção – e um pouco de meus colegas na época.
Graças a deus – esse pó todo foi sendo tirado – muito disso, por conta da tecnologia.
Os concertos ao vivo que terminavam com o combo-souvenir – bottom + VHSs, CDs, DVDs – existiam nas casas de quem já tinha a determinada cultura lírica.
Quem não viveu num ambiente desse, achava tudo chatíssimo, coisa-de-velho,”ai-mãe-que-música-chata”, lenta, sem movimento, e muitas vezes uma “gritaria”.
O fato de unir instrumentos de corda no seu mais puro acorde, óperas – combinado com milhares de leds, lasers, mappings sincronizados ao ritmo – finalmente destruiu todo e qualquer preconceito de uma criança.
Faz do tema um assunto pop, um”must-to-see” que vira post, vira selfie – arrecadando vários likes do próprio público mirim – tão pouco espectador no passado.
🙂 (Liked)