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Há 25 anos os serviços externos contratados por uma indústria em geral eram consultorias, agências ou provedor de internet. Os ERPs, por exemplo, eram instalados nos servidores internos. Nessa época também, quando as indústrias de bens de consumo compravam pesquisas contínuas, como IBOPE ou Nielsen, os analistas traziam as apresentações e os disquetes para que os Gerentes de Produto e Marketing pudessem utilizar.

Em 2004 Chris Anderson populariza um conceito estatístico, ao publicar um artigo chamado The Long Tail, na revista Wired. Nesse artigo Chris Anderson compara as limitações das lojas físicas, versus o alcance e espaço de prateleira infinito do comércio eletrônico. O artigo veio no momento em que o o e-commerce crescia a passos acelerados. A ideia de cloud service para terceiros começa a surgir e em 2006 a Amazon lança a AWS. 

A partir dai, o armazenamento e backups de dados em nuvens passam a ser considerados por todo tipo de empresa. Isso representou uma evolução, dado que agora, elas estariam confiando seus documentos e informações confidenciais a organizações externas.

Com o crescimento do e-commerce, aumentou também o interesse de anunciantes pelo marketing digital. No primeiro momento as tradicionais agências de propaganda não absorveram as demandas. Isso eu lugar ao surgimento e consolidação as agências de marketing digital. Os profissionais do marketing digital, bem como suas ferramentas, foram contratados diretamente pelas empresas – as in-house voltaram para entregar uma série de serviços.

O negócio do cliente mudou então o da comunicação não poderia ficar para trás. Com o tempo, os grupo de comunicação absorveram grande parte das agências digitais. O ecossistema passou a funcionar de forma diferente. 

O meio digital e os devices onde todos consome informação geram dados, que auxiliam a personalizar hábitos de comportamento e consumo quase que no nível pessoal. Essa evolução ainda não parou e continua a ganhar velocidade. Hoje, verdadeiros stacks de ferramentas SaaS de conteúdo, enriquecimento de dados, integradas com outras ferramentas com inteligência artificial embedada, fazem o reconhecimento do perfil do consumidor e já dirigem a peça de comunicação mais adequada a ele – o chamado martech. Através do cruzamento de dados, as ferramentas já publicam o produto e a peça de comunicação que aquele cliente tem maior propensão de compra.

Tecnologia e comunicação, são motores que propulsionam o mundo. Fosse com o sinal de fumaça, código morse ou telégrafo, desde que a comunicação começou a vencer as distâncias, as ideias inovadoras se propagaram de forma muito mais rápida. 

São muitas as tecnologias e as possibilidades que elas oferecem. Como as taxas de transmissão de dados continuam aumentando, os devices continuam evoluindo, as ferramentas seguem penetrando no corpo humano. Apenas para citar um exemplo: hábitos alimentares, exercícios físicos, batimentos cardíacos, capacidade auditiva, pressão arterial, VO2, todos esses dados já são medidos pelos nossos devices. Com essas informações, inúmeros outros produtos e serviços são possíveis de serem criados. O segmento de saúde ganha um potencial incrível.

Um profissional de comunicação hoje tem praticamente a mesma necessidade de se atualizar do que um médico cirurgião.

 

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