There’s an app for that.
No boom de aparecimento de apps e de serviços O2O essa foi uma frase bastante falada. Na época em que surgiram, naturalmente que vários apps se propuseram a resolver um mesmo problema, porém, alguns vingaram outros não. Sem entrar no mérito do aporte financeiro que houve por traz de cada um deles, grande parte da razão de um app decolar e o outro não, é a experiência que ele proporciona ao usuário.
Daniel Kahneman em seu livro Rápido e Devagar, cria a figura de 2 sistemas na nossa cabeça, que são quem tomam todas as decisões da nossa vida. Do sorvete que escolhemos, até o fechamento do valor de um grande negócio. O Sistema 1 é o responsável pelas decisões imediatas, funciona quase como um reflexo. Não gasta energia nem tempo para processar decisões. Instintivo, se gosto e reconheço está aprovado! O Sistema 2 é o contrário, pára, gasta tempo pensando, analisa, recorre a referências, pesquisa e depois toma a decisão. Mais racional.
Voltando ao caso dos apps, preferimos utilizar um ou outro com base no que os sistemas 1 e 2 nos dão de retorno. Certamente você já passou por essa decisão. Geralmente todos eles até chegam no resultado que você precisa – Sistema 2. Tão importante quanto a consistência dos resultados, é a jornada do usuário – Sistema 1. A rapidez com que ele funciona, a facilidade de navegar, as opções que você tem, o nível de personalização que você consegue, como ele te compensa em caso de falha, tudo isso esta também sob nossa análise.
Se toda essa experiência positiva serve como critério de desempate na decisão de escolher o melhor app para prestar o serviço, então ela também deveria fazer sentido para a estratégia de negociação da sua empresa. Você aplica essa premissa?
Qual a experiência que você põe na mesa na hora de fechar negócios?

Curtir isso:
Curtir Carregando...