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OS RESUTADOS DO TIME COM O JOGADOR DE FORA

Para aqueles que gostam de assistir séries mas ainda não conhecem TED LASSO, fica aqui a dica, além de divertida é muito alto astral. Entre as diversas premiações de atores e atrizes a série também é a vencedora dos Emmys de 21 e 22 de melhor comédia. Esse post aqui falará sobre a terceira temporada, então partir daqui ela traz spoiler.

A terceira temporada começa o clube AFC Richmond entrando na Premier League, porém, sendo ridicularizado pela mídia pois não teria capacidade de manter o alto nível. O jogo literalmente vira, quando o clube resolve contratar um jogador que apesar de ter muitos gols e ser reconhecido, tem um comportamento um pouco fora das 4 linhas – o Zava. A história ainda está se desenrolando, mas Zava já passou o seu recado e colocou o time entre as primeiras colocações do campeonato.

Independente do desfecho da temporada, a provocação que queremos trazer aqui é: será que tem algum paralelo que podemos fazer sobre a entrada o jogador estrangeiro no time e o mundo corporativo 2023?

Desde janeiro de 2020 o MIT Sloan Management Review e a Deloitte tem monitorado e estudado profundamente a adoção dos Ecossistemas de Força de Trabalho – Workforce Ecosystems – por grande corporações. Antes da pandemia a ideia dos ecossistemas de força de trabalho era uma tendências apenas, mas sem muito significado. A pandemia porém quebrou diversas barreiras, principalmente a cultural e tecnológica, e hoje essa composição de times internos e externos, não só foi validada, como também está sendo impulsionado para que fique ainda melhor e mais efetiva.

A definição exata de Ecossistemas de Força de Trabalho deles é: uma estrutura focada na criação de valor para uma organização que contemplam não só os colaboradores internos de uma companhia, mas também os externos e cuja missão é perseguir os objetivos coletivos e individuais, mantendo a interdependência e complementariedade entre todos. No estudo, os atores que compõe esses ecossistemas de força de trabalho vão desde os empregados, mas também os terceirizados (long-term contractors), freelancers/gig workers, provedores de serviços, desenvolvedores de apps e provedores de tecnologia e ferramentas.

O MIT já fez 8 publicações desde que começou o estudo sobre esse tema com a Deloitte. São todos muito interessante. É possível compra-los individualmente pelo e-commerce no link abaixo:

A formação e formalização de ecossistemas de força de trabalho requer não só uma cultura inovadora, mas também a adequação de políticas, contratos e eventualmente sistemas de informação e gerenciamento nas corporações. O interessante no entanto é observar que se bem feito os benefícios superam os custos, haja visto a quantidade das empresas que estão incorporando esse novo modelo.

Um ecossistema leva tempo para se formar, pois é preciso entender quem são os atores externos adequados, mais confiáveis, que tem compromisso e entregam os resultados. Para esses casos um contrato de Business Outsourcing Partner – BOP – pode ser uma maneira de viabilizar essa construção.

Abaixo um vídeo onde o time do MIT e Deloitte explicam um pouco mais sobre esse conceito e seus benefícios.

Avante com os Zavas!

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